NOME: Fernando Vasques
CURSO TREINADOR FUTSAL: II Nível
ANOS COMO TREINADOR: 3 (seniores Casa Benfica) já tinha 3 em formação no Sapalense
CLUBES QUE TREINOU: Sapalense (iniciados e juvenis) e Casa Benfica VRSA (seniores)
IDADE: 38
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O Segundo convidado do Blog é Fernando Vasques, treinador da Casa do Benfica de VRSA, actual 2º. Classificado do Distrital da 1ª. Divisão.
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A equipa da Casa do Benfica de VRSA, apareceu no Futsal muito recentemente e logo no primeiro ano de competição ascendeu à primeira divisão distrital. No primeiro ano no campeonato principal Algarvio, teve algumas dificuldades, mas este ano parece ser um sério candidato ao título Algarvio. .
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Será mesmo assim? A Casa do Benfica VRSA, é realmente candidata ao título Algarvio e subida aos Nacionais?
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VASQUES: Candidatos é certo que queremos ser, no entanto, quase todas as equipas têm ambição de ser candidatas. Tentei organizar um plantel forte que oferecesse garantias do que pretendo, o mesmo fiz o ano passado, no entanto, existiram alguns problemas no plantel, alguns atletas acabaram por tentar prejudicar o grupo em beneficio próprio, e certamente que a minha inexperiência deixou os problemas rolarem, pois para não ter mão pesada para ninguém, tentei sempre solucionar esses problemas com o coração, pois todos os atletas eram supostamente meus “amigos” e não consegui. Senti-me traído e tentarei não cair mais nesse erro. A direcção da secção de futsal da nossa equipa e alguns dos jogadores que ficaram colaboraram imenso nessa recuperação de força psicológica e algumas conversas que tive com um amigo que conheci no curso de II nível, o Carlos Juliano, treinador do S. Pedro, que tinha com ele a experiencia já de alguns anos, penso que foram a maior ajuda nesses tempos complicados.
Por isso e como eu costumo dizer sempre, tanto aos jogadores como à direcção como a toda a gente, o nosso objectivo é claramente andar o mais próximo possível do topo da tabela e isso depende da capacidade que formos demonstrando.
Que diferenças encontraste da Segunda para a Primeira divisão?
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VASQUES: Para ser sincero e ao contrário do que a maioria das pessoas fala, penso que a segunda divisão está a melhorar muito, as equipas já tentam apenas jogar futsal e em algumas delas já existe formação, além disso, há cada vez mais jogadores que vão sendo formados em diversos clubes, e agora já se vêm atletas apenas com formação do futsal, deixando para trás a norma de que para o futsal apenas vinham os atletas que não jogavam nas equipas de futebol de 11 e os treinadores formados também vão ajudando, incutindo pormenores futsalisticos nos atletas. A nossa passagem na segunda divisão não foi fácil, equipas como a Atalaia, os Armacenenses, o Alte e o Padernense estavam em níveis muito igualados e fortes. O problema depara-se com projectos demasiado em cima do joelho, e dai as diversas desistências de equipas todos os anos. Existem dois factores que podem ajudar esta evolução do futsal algarvio dos últimos anos, a entrada de equipas como o Olhanense, Lusitano, Louletano, Silves, etc. ou seja equipas de nome feito que possam sustentar projectos e que tenham adeptos; outra solução que tem de ser melhor pensada é a entrada com uma equipa sénior sem ter escalões de formação que ofereçam sustentabilidade própria com o passar dos anos e por isso, ao aparecerem as primeiras contrariedades, desistem.
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O ano passado foi um ano de aprendizagem e de conhecimento das equipas adversárias, quais as dificuldades que sentiste na época passada?
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VASQUES: As maiores dificuldades depararam-se com alguns elementos do plantel que não souberam aceitar a entrada de novos atletas que lhes retirava protagonismo, por isso este ano tive bastante mais cuidado na formação do plantel. Até ao momento estou satisfeito com o desenrolar da temporada, espero que assim continue. Os pequenos focos de possível problema que houve este ano foram bem controlados, naturalmente com a colaboração de todos os atletas. A entrada de alguns jogadores experientes ofereceu-me esse controlo.
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Vila Real sempre foi terra de Futsal, sempre teve boas equipas e excelentes atletas, continua a ser assim?
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VASQUES: Continua claramente a ser assim, existe muita escolha, a grande maioria dessa escolha tem formação do futebol, principalmente do Lusitano, no entanto a grande tradição “Maratonistica” de torneios de verão, oferece a esses jogadores o gosto pela modalidade. A qualidade individual está presente num grande número de atletas da zona, equipas como a Casa do Benfica, o Sapalense e os Putos da Rua (Castro Marim) usufruem e têm usufruído ao longo dos anos desses mesmos atletas e alem dos que estão em activo neste momento, muitos estão de fora esperando uma possibilidade ou uma oportunidade. Esta temporada ouviram-se boatos de equipas a tentarem aparecer para o futsal: Nucleo do Sporting de VRSA, Sociedade Cacelense e o Clube Junqueira (Castro Marim), e na minha opinião, alguma delas deveria ter-se jogado à frente. Faço minhas umas palavras do Carlos Juliano: “Desde que existam jogadores, treinadores e dirigentes com ambição, o limite é aquele que a capacidade humana demonstrar”.
Neste momento a Casa Benfica VRSA está a trabalhar com juniores e juvenis, o Sapalense apenas com juniores, mas estes jogadores não são todos aproveitados, como é natural, e então, esse aproveitamento pode ser feito por estas novas equipas dando assim seguimento ao trabalho de futsal que é feito com eles.
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Com a descida da equipa do Sapalense aos distritais, a Vila tem duas equipas com grandes pretensões ao título, achas que existe espaço para os dois clubes?
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VASQUES: Naturalmente que sim, a oferta aqui é grande e a paixão pela modalidade também. A autarquia no inicio esteve renitente, no entanto logo de seguida apoiou o projecto. O feedback do público tem sido extraordinário desde que começamos, as assistências aos jogos da Casa do Benfica fizeram lembrar à cidade as grandes enchentes do pavilhão da década de 80, com jogos de andebol, voleibol e basquetebol, tem sido bonito.
A inauguração do pavilhão de Cacela, a nova nave de Vila Real está para este próximo ano e fala-se de mais dois pavilhões no concelho, penso que existirá ainda espaço para mais outra equipa, talvez não na cidade, mas sim no concelho.
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A maior parte das equipas do Distrital joga em 3x1, muito poucas utilizam o 4x0, será por não terem rotinas / ou não terem o conhecimento ideal para a utilização do 4x0. Digo isto porque, também vejo que quem joga em 3x1, utiliza um pivot móvel que muitas vezes cai numa ala. Será que o pivot está em vias de extinção ou é também uma evolução dessa posição específica?
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VASQUES: Eu tenho uma opinião minha sobre o assunto, penso que mais que em vias de extinção, o pivô nacional está praticamente extinto, não como evolução da posição mas porque em Portugal perdeu-se o hábito de jogar com essa posição especifica, houve um pouco como retrocesso, e a grande prova disso é que hoje o único bom pivô Português que temos é o Cardinal, no entanto parece-me que a utilização do 4x0 está a perder de novo para novas ideias e novas variantes do 3x1. Aparecem agora muitas equipas a utilizar 1x2x1 ou 1x1x2, etc. Nas equipas também já voltou a aparecer os pivôs, que naturalmente são bastante mais evoluídos e versáteis que os “antigos” pivôs mas voltaram a ser peças básicas nas movimentações ofensivas das equipas.
Será pois uma questão de trabalho e algum tempo para essas ideias serem colocadas em prática também no distrital. Não tenho dúvida que o Betão, o César Paulo ou o Cardinal, por exemplo fariam um jeitão à Casa do Benfica VRSA ou a qualquer outra equipa do distrital, as rotinas apareciam certamente.
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O Campeonato deste ano está muito equilibrado, mas o equilíbrio não é sinónimo de qualidade. Em tua opinião é um campeonato nivelado, mas de qualidade ou por baixo?
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VASQUES: Já tenho falado com vários treinadores, jogadores, seguidores e adeptos, existem diversas opiniões, mas todas revelam bastante igualdade e qualidade. Pessoalmente considero o mais forte distrital de sempre, nota-se o trabalho dos treinadores, quase todos com cursos, não que os cursos ofereçam qualidades extras, mas as ideias, o trabalho e o aparecimento de pormenores futsalisticos, assim como o grande número de jogadores com formação de futsal que actuam na maioria das equipas confere-lhes essas mesmas qualidades. Quase todas as equipas do campeonato são quase como que candidatas e se uma equipa não estiver a bom nível certamente não vencerá esse jogo, todos os jogos são cada vez mais difíceis e os resultados bastante nivelados. Se olharmos para a classificação momentânea após estes 9 jogos deparamo-nos por exemplo com os Armacenenses, uma muito boa equipa, em 9º lugar e no entanto venceu a Casa do Benfica, actual 2º classificado e empatou com a Atalaia, outro dos grandes candidatos, etc. E penso também que a segunda divisão está com um bom nível, existe um bom trabalho em algumas equipas, conheço ligeiramente o que se está fazendo no Fuseta, com o Fausto e no Silves com o Pedro Guerreiro e são equipas que certamente querem estar na 1ª divisão na próxima época e no entanto não estão lançadas na classificação, têm o Carvoeirense e o CP Messines e os Olhos D’Água entre eles.
.Tens uma equipa com jogadores experientes e alguns jovens, é fácil gerir um plantel assim?
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VASQUES: Esta temporada tem sido fácil no que respeita à pergunta, não há dúvida que os jogadores mais experientes que fomos buscar têm tido uma atitude excelente, o exemplo de um atleta como o Luís Carlos, com 35 anos é fenomenal, um trabalhador de equipa extraordinário e isso cativa muitíssimo os mais jovens. Outros “experientes” que temos são até atletas jovens e podem assegurar o futuro da modalidade no clube.
O difícil tem sido gerir em relação a treinos, até à última semana nunca tivemos os 6 ou 7 principais jogadores todos aptos simultaneamente e isso prejudicou-nos principalmente na parte táctica e nas jogadas de estratégia. Vamos ver se essa onda de lesões passa e podemos tentar melhorar nesses aspectos, que serão muito importantes para o que resta de temporada.
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A Casa do Benfica, tem escalões de formação, parece apostada em querer cimentar a sua formação, nota-se para quem está no exterior que não é fácil. Será uma batalha que irão travar, manter esses escalões, para que a equipa sénior comece a receber gradualmente atletas formados na casa?
VASQUES: Foi desde o início um grande objectivo pessoal, o Jorge Nogueira e o César Costa, juntamente com o Prof. Júlio Seabra, que esta temporada não pode estar connosco, sempre apoiaram essa iniciativa e têm sido trabalhadores incansáveis nessa batalha. O termos começado com uma equipa sénior dificulta o trabalho de base, então no segundo ano de existência forçamos o aparecimento de dois escalões de formação, juniores e juvenis. Este ano a direcção fez um esforço enorme para melhorar as condições de trabalho das 3 equipas, equipamentos, bolas, fatos - treino, sapatilhas, etc, esse esforço fez com que atrasássemos este grande objectivo que é a entrada de mais escalões de formação. O ano passado também não conseguimos colaborar com uma equipa feminina que nos solicitou essa ajuda. Vamos ver o futuro. Uma coisa é certa, estamos neste momento com cinco treinadores com curso inscritos, mais um que este ano pediu descanso por motivos pessoais, outro em negociações e 3 adjuntos (colaboradores) que não têm curso mas que trabalham connosco.
A vossa estrutura parece reduzida, mas empenhada. Que apoios têm e quais a vossas maiores necessidades?
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VASQUES: É certo que entre eu, o Jorge e o César fazemos quase tudo, deixamos a pele e o cabelo, como se costuma dizer, mas, a nível de treinadores e colaboradores, não nos queixamos, no entanto a qualidade interessa sempre e estamos atentos. A Casa do Benfica de Vila Real de Santo António é uma colectividade com cerca de 500 sócios, temos massa humana para nos apoiar, no entanto quando chega a parte do trabalho e da dedicação, poucos abdicam do laser e do bem-estar individual, e “não têm tempo” para colaborar, essas carolices é o que realmente as equipas sentem necessidade de modo a poderem-se dividir tarefas e não sobrecarregar e não saturar os poucos que se dedicam. Esse é um mal não só da nossa equipa mas talvez de todas ou quase todas.
A autarquia é um dos suportes e algumas firmas que nos ajudam são o resto, mas esta temporada a crise chegou e vários apoios foram cortados, o que nos dificulta bastante a organização, principalmente porque o nosso grande objectivo é oferecer boas condições a todos os atletas, e quem anda nestas lides sabe bem que tudo custa muito dinheiro, fisioterapias, inspecções, inscrições, arbitragens, policiamento, etc.
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Em termos de Autarquia, que apoios têm? Como é a situação em termos de infra-estruturas?
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VASQUES: A autarquia é a grande colaboradora e incentivadora do desporto no concelho, não costumam falhar, gostaria sim que estivessem mais presentes, assistindo e querendo saber realmente como se utilizam os subsídios.
Com as infra-estruturas foi uma luta terrível, a nossa perseverança quase os “obrigou” a que fossemos aceites. No primeiro ano não tínhamos espaços de treino, no segundo era um treino por semana. O aparecimento do Pavilhão em Cacela abriu-nos as portas de entrada, pois obtivemos vários espaços de treino para as 3 equipas e esta temporada fomos incluídos em igualdade de circunstâncias com as outras equipas e modalidades. Foi uma grande vitória e um reconhecimento dos responsáveis autárquicos ao nosso trabalho. Espero que a saibamos desfrutar e devolver com trabalho e dedicação esta oportunidade que nos deram, é um desafio, pois continuam a existir detractores que não querem ver os subsídios dividido por interesses pessoais, são no entanto muito poucos e são pessoas que com as suas atitudes têm perdido constantemente credibilidade junto da opinião publica e dos responsáveis autárquicos.
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Muitas equipas apresentam projectos de 2 ou 3 anos e se não conseguem os objectivos traçados nesse espaço de tempo, acabam. Acreditas que tal não acontecerá com o vosso clube? .
VASQUES: Acredito e assim o desejo. O ter forçado a entrada dos escalões de formação foi o grande objectivo de modo a não estarmos dependentes desse tal projecto de 2 ou 3 anos que existiria para a equipa sénior.
Temo-nos esforçado muito nesse âmbito, de modo a deixarmos os alicerces fortes para termos seguimento. Esta colectividade está muito bem posta na nossa terra, está bem gerida e o futsal, juntamente com o ciclo turismo e o BTT oferecem algumas coisas aos seus associados, de outro modo esta sede apenas existiria para assistirem aos jogos do Benfica, e é natural que os sócios queiram mais do que isso. Eu tenho defendido muito o aparecimento de novas modalidades para o clube e existem algumas negociações com esse objectivo. A presidente, Drª Maria João, uma mulher de armas, tem trabalhado bem, espero que assim prossiga.
Hoje somos cerca de 100 atletas inscritos neste clube, gostaria que a curto prazo esse número triplicasse.
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É fácil viver com a crítica? Quando se vê que muitas pessoas que nada fazem pela terra onde vivem e pelos clubes são os primeiros a criticar e quando vemos que tens feito um trabalho notável para dignificares o Futsal o clube que representas e a terra?
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VASQUES: Tocaste na tecla certa. É o meu grande defeito, chateia-me a critica destrutiva, deixa-me triste muito mais quando essas criticas normalmente saem de indivíduos que nada produzem para a sociedade ou que nada fazem para ajudar o próximo, até aqui tudo bem, mas quando a critica vem de forma ofensiva, principalmente em relação aos jogadores e mais principalmente ainda quando é com os mais jovens, não consigo não replicar, pedindo justificações e não permitindo que tal volte a acontecer.
Tive alguns problemas na minha página e tive de enfrentar uns quantos idiotas que resolveram deitar a baixo um miúdo dos nossos escalões de formação, naturalmente escondiam-se em comentários anónimos, mas os que eu contestava desapareciam, acabei por retirar a possibilidade de comentários para evitar essas situações que sem duvida entristecem-me.
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Que análise fazes ao Futsal Algarvio?
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VASQUES: Está a melhorar gradualmente, temos de ter a plena consciência que estamos longe dos grandes centros e esta evolução tem de ser feita com calma. Se tudo continuar neste andamento, num prazo de 4 a 6 anos teremos o grande salto do futsal no Algarve, isto porque aí as equipas estarão quase totalmente recheadas de elementos com formação absoluta ou quase absoluta em futsal e poderemos ter uma representação nos campeonatos nacionais ainda mais forte. O estarmos longe dos centros prejudica uma evolução mais rápida de jogadores pois a possibilidade de representarem outros clubes por exemplo de primeira divisão, não é fácil estando a esta distância, e isso traria experiencias e conhecimentos que acelerariam este desenvolvimento.
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Existem duas divisões nos distritais, parece existir um grande desnível, nas equipas. Os nossos campeonatos estão bem estruturados?
Todos os anos aparecem e desaparecem equipas, isso também não é benéfico.
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VASQUES: É verdade que existe algum desnível, este ano na primeira divisão as equipas que têm tido mais dificuldades foram as que subiram, não há dúvida, no entanto as diferenças não são tão grandes como mostra a classificação e possivelmente a falta de experiencia ou maturidade e a falta de habituação ao campeonato têm-lhes retirado alguns pontos. Certamente estarão algo mais fortes nesta segunda metade do campeonato. No entanto, se os projectos não terminarem e apostarem na formação, vão colher resultados com o desenrolar dos anos. Tem que se ter os pés bem assentes no chão, fazer projectos e trabalhar neles, na distrital apenas sobe uma equipa e se as outras desistissem nunca mais a evolução tinha lugar. O melhoramento dos projectos e a sua adaptação às realidades ajudará o futsal a subir algum patamar.
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Ao fim de 9 jornadas e com o conhecimento que tens do Distrital, e faltando ainda tanto para o término do mesmo, quem são as equipas que se apresentam em melhores condições para lutarem até ao fim pelo titulo Algarvio?
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VASQUES: Considero que principais candidatos não existem neste campeonato, pois há várias equipas em níveis idênticos.
O S. Pedro e a Atalaia são fortíssimos, estão bem orientados e pareceram-me as equipas mais temíveis. O Sapalense é uma boa equipa, a experiencia de vários anos nos nacionais pode ser relevante, mas tem tido alguns percalços, não está fora da luta. Centro Alte, Putos da Rua e Armacenenses têm boas equipas, podem vencer qualquer um mas falta-lhes algo para aparecerem na luta pelo título, estarão seguramente sempre com uma boa classificação. Pedra Mourinha e Santo Estêvão são os nossos próximos adversários, não tenho ainda opinião clara, no entanto a equipa orientada pelo Tomás parece ser outra das candidatas, a experiencia do seu treinador será talvez a principal arma da equipa, e a Pedra Mourinha tem o factor campo que também joga muito a seu favor. Certamente serão equipas muito bem classificadas no final. O Lagos, o Pechão e o Porches ainda não têm estatuto de lutar pelos lugares cimeiros da tabela, mas são equipas que melhorarão com o decorrer do campeonato e se conseguirem aproximar-se do pelotão, a luta pela subida será tão árdua como a luta pela descida de divisão.
Neste momento considero que a Casa do Benfica está também com possibilidades de ficar no grupo da frente, queremos e trabalhamos para isso.
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Estamos bem representados nos campeonatos nacionais?
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VASQUES: Penso que sim, não se pode exigir mais, foi pena a descida do Sapalense, neste momento, duas equipas na segunda divisão e quatro na terceira seria o ideal para tentarmos daqui por 2 anos ter 3 na segunda e 5 ou 6 na terceira. Seria esta a prova da evolução da modalidade no Algarve. A primeira divisão seria ainda um passo que não poderíamos sustentar e talvez trouxesse consequências terríveis para todos. Importante seria mais 2 ou 3 jogadores terem a possibilidade de ir jogar e se afirmarem na primeira divisão, como foi o caso do Pedro Cary e do Paulinho.
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Numa sequência de perguntas e respostas rápidas:
Qual o melhor treinador português?
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VASQUES: Paulo Fernandes
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Qual o melhor treinador Algarvio?
VASQUES: É difícil, talvez o Rosa Coutinho, pela experiencia de vários anos na 2ª divisão. (desculpa não ser resposta rápida)
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Qual o melhor jogador português?
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VASQUES: Pedro Costa
Qual o melhor jogador Algarvio?
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VASQUES: Pedro Cary
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Qual a melhor equipa Algarvia?
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VASQUES: Albufeira Futsal e Louletano
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Quem vai ser campeão Distrital?
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VASQUES: Espero que nenhuma das 11 equipas que temos de defrontar.
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Existe algum jogador algarvio em condições para jogar num grande?
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VASQUES: Num grande é difícil, mas a primeira divisão não são só os grandes. Vários jogadores têm qualidades para a primeira e para a segunda divisões, estamos muito longe deles e isso é uma barreira que nos prejudica.
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Obrigado grande abraço
VASQUES: Agradeço eu também, muita sorte para ti e para a tua página, sentimos a tua falta durante o interregno que fizeste.
Festas felizes. Bom Natal e bom ano novo para todos.
Um abraço
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Luis Barradas