sexta-feira, 16 de abril de 2010

3ª. DIVISÃO NACIONAL

3ª. DIVISÃO NACIONAL

23ª. JORNADA

14/02/2010

16:00 h.1º. MAIO- 3 INDEPENDENTES SINES- 1

17/04/2010

16:00 h.MARITIMO- 1 OPERÁRIO- 3

17:00 h.BARÓNIA- 2 UPVN- 2

17:00 h.C. B. VIANA ALENTEJO- 1 OS TORPEDOS- 5

17:00 h.INTER-VIVOS- 7 PIEDENSE- 3

17:00 h.SONÂMBULOS- 10 UNIÃO PRAIENSE- 1

19:00 h.UNIVERSIDADE ALGARVE- 1 LEÕES PORTO SALVO- 3

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Luis Barradas

1ª. DIVISÃO NACIONAL


1ª. DIVISÃO NACIONAL
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24ª. JORNADA
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17/04/2010
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16:00 h. - FUNDAÇÃO J.A.- 1 MOGADOURO- 1
16:00 h. - ALPENDORADA- 8 VILA VERDE- 3
17:00 h. - ONZE UNIDOS- 1 BENFICA- 9
17:00 h. - FUNDÃO- 5 BOTICAS- 3
18:00 h. - AAUTAD- 6 SL OLIVAIS- 5
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18/04/2010
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15:05 h. - SPORTING- 5 BELENENSES- 3 (RTP 2)
17:30 h. - INST. D. JOÃO V- FREIXIEIRO-
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Luis Barradas

quinta-feira, 15 de abril de 2010

TAÇA DE PORTUGAL

A Final da Taça de Portugal vai ter frente a frente as duas melhores equipas da actualidade. Belenenses a fazer um campeonato extraordinário lidera destacado e Benfica actual detentor da Taça.
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Resultados da 2ª. Mão das Meias-Finais
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BOTICAS- 1 BENFICA- 5
BELENENSES- 4 INST. D. JOÃO V- 3
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Luis Barradas

ENTREVISTA COM NUNO FRANCO - TREINADOR JUNIORES DA GEJUPCE

NOME: Nuno Franco
CURSO TREINADOR FUTSAL: Nível II
ANOS COMO TREINADOR: 5
CLUBES QUE TREINOU: Gejupce
IDADE: 39 anos

Foi sem duvida a equipa mais regular durante todo o campeonato, sem individualidades de grande destaque, fazendo do conjunto o seu ponto forte a equipa de juniores da Gejupce foi a grande merecedora deste título. Estreia-se no próximo fim-de-semana na Taça Nacional de Juniores.
Numa entrevista com Nuno Franco em que também participaram os seu colaboradores directos: Paulo Júnior, Gary e Zé Luis.
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Foi um título conquistado com enorme sacrifício e espírito colectivo, foi esse o vosso segredo?
NUNO FRANCO: Os aspectos técnicos e tácticos foram muito importantes para ter-mos atingido este feito, muito importante para o clube, mas o espírito de grupo e uma grande entrega dos jogadores e de toda a equipa técnica, foram os principais ingredientes para conseguir o título de campeões.


A Gejupce é um clube que investe bastante na formação, como poucos clubes no Algarve. E aparecem com os escalões de juniores e juvenis com bastante qualidade. É esse o trabalho que pretendem fazer, para que a formação seja um garante de qualidade da equipa sénior? Quantos atletas da vossa formação existem na equipa sénior?
NUNO FRANCO: É claro que qualquer clube com escalões de formação, trabalha para atingir objectivos e a GEJUPCE não é excepção, sendo que um deles será o de colocar o maior número possível de jogadores no escalão de seniores, que é obviamente, o escalão que dá acesso a voos mais altos, ou seja, os nacionais. Actualmente, na época 2009/2010. Estão inscritos, no escalão de seniores 7 jogadores que são oriundos dos escalões de formação.


O futuro desta equipa parece estar garantido, mesmo que subam alguns jogadores a seniores têm um suporte de qualidade na equipa de juvenis. É mais fácil para um treinador receber este tipo de atletas? Podem evoluir para outros níveis, sem saltar etapas na formação.
NUNO FRANCO: O escalão de juniores, para época 2010/2011, vai receber alguns atletas de muito boa qualidade, oriundos do escalão de juvenis, mas o sucesso da equipa nunca está garantido só por ter um excelente plantel, porque se não for feito um trabalho específico, durante toda a época, e mesmo que os jogadores sejam de qualidade acima da média, os objectivos poderão não ser atingidos. É óbvio que receber jogadores que já tenham formação de futsal torna tudo mais fácil, facilitando todo o trabalho que é previamente planeado para os treinos. Na minha opinião todos os atletas devem completar a sua formação no seu próprio escalão, o que não impede que sejam incluídos num escalão superior para fazer alguns jogos oficiais, quando haja necessidade. Na minha opinião, poderá ser prejudicial para a personalidade do atleta, a alteração nas etapas de formação.


Nuno tu tens alguns anos de experiência com equipas de juniores que análise fases do futsal actual na formação?
NUNO FRANCO: Todos os clubes que tenham escalões de formação devem ter a preocupação de começar logo no escalão de escolas a fazer trabalho específico para essas idades. É claro que esse trabalho tem que ser alargado também para todos os outros escalões, mas para isso teria existir um plano previamente estabelecido. Todos os clubes de futsal deveriam ter um coordenador que fizesse um plano trabalho em que englobasse todos os escalões, e ao mesmo tempo fizesse o supervisionamento do mesmo, ao longo de toda a época. A GEJUPCE é um clube amador, assim como maior parte dos clubes de futsal, sendo que nenhum treinador ou mesmo colaborador é remunerado e para existir um trabalho a esse nível teria que haver, no mínimo, um suporte financeiro para que essa situação fosse possível.


Numa altura em que já conheces os adversários da Taça Nacional, quais os vossos principais objectivos nesta competição?
NUNO FRANCO: O meu primeiro objectivo é dar uma boa formação aos meus atletas para haver continuidade no futuro. No que diz respeito a esta época pois as coisas correram melhor dos que as expectativas, embora esteja sempre presente na mente de qualquer treinador ser campeão, esse, não era o principal objectivo, aconteceu e estamos todos satisfeitos por isso mesmo, principalmente toda a equipa técnica que soube, ao longo da época, lidar e resolver todas as situações que foram surgindo. Na competição que vamos disputar, a Taça Nacional de Juniores, apenas queremos ganhar experiência, cumprindo mais uma vez com o nosso trabalho, tentar fazer boas exibições e tentar estar ao nível das outras equipas, mostrando que no Algarve já se pratica futsal de bom nível.
Partimos para esta prova com a consciência que não estamos ao nível dos nossos adversários, principalmente nas condições de trabalho, mas com humildade, muito espírito de sacrifício, temos a certeza que vamos dignificar o emblema do clube e a cidade de Portimão.


Todos os atletas que tens na equipa de juniores, têm um trajecto no futsal ou recebeste alguns atletas que começaram a jogar este ano futsal?
NUNO FRANCO: Posso dizer que a maior parte do nosso plantel de juniores tem apenas 2 anos de futsal, 80% da equipa é oriunda do futebol 11 e foram inscritos no GEJUPCE na época 2008/2009. Esta situação tornou as coisas mais difíceis para nós, o que ao fim ao cabo fez com que a vitória final tivesse ainda mais sabor.


Portimão é uma cidade que gosta de futsal, tem várias equipas, e aparecem sempre equipas de grande qualidade na formação, em tua opinião o que está a faltar para se afirmarem no futsal sénior, já que na formação têm tido várias equipas campeãs distritais, desde escolas a juniores como é o vosso caso.
NUO FRANCO: No que diz respeito ao escalão Sénior, pois no caso da GEJUPCE que já esteve a disputar o Campeonato Nacional da 3ª Divisão durante 3 anos onde jogou na altura o “Paulinho”, jogador que foi formado na GEJUPCE, e que se encontra nesta época a disputar o Campeonato Nacional 1ª Divisão representando o Clube Futebol Os Belenenses, penso que, entre outras situações, a falta de uma boa gestão e de coordenação, ao nível dos Seniores, levou a que o clube se encontre na posição em que está. Actualmente e com alguma mudança de mentalidades e remodelação ao nível de treinadores e alguns colaboradores, penso que estamos no bom caminho para que o escalão sénior atinja patamares mais altos, sendo que o primeiro objectivo é o de subir à 1ª Divisão Distrital, o que só não foi possível este ano, não foi por falta de trabalho ou empenho mas sim porque a época não correu bem em momentos importantes e a sorte não esteve do nosso lado. Gostaria de salientar o trabalho feito pelo Mister Francisco Branco e o seu adjunto Dário Fernandes.


Nos atletas que treinas e vão subir ao escalão principal, vês alguns com qualidades para se imporem na equipa sénior?
NUNO FRANCO: Em relação aos atletas que estão comigo e que vão subir ao escalão principal, na próxima época, é que existe qualidade e têm condições para se afirmarem quando chegar a altura de serem integrados no plantel sénior. Também sou da opinião que existem condicionantes que podem fazer com que isso não aconteça, vai depender muito da mentalidade, atitude, vontade e entrega de cada atleta.


Muitas vezes os atletas perdem-se nesta transição do futsal júnior para o sénior, porque achas que isso acontece com tanta frequência?
NUNO FRANCO: A transição dos atletas do escalão de juniores para seniores é sempre muito complicada. Existem dois factores, na minha opinião, que mais influenciam a integração e estabilidade do atleta no escalão principal, um deles é o factor idade em que os atletas ainda têm uma mentalidade muito jovem, ou seja, pensam que já sabem tudo e que já não há nada para aprender, o que não corresponde à realidade. O futsal é uma modalidade que se desenvolveu bastante nestes últimos anos e que está sempre em constante evolução. Por outro lado, o outro factor será, também a mentalidade dos treinadores, que têm a obrigação de apoiar, incentivar e principalmente saber dar o tempo necessário ao jogador para que ele crie confiança e consiga conquistar o seu próprio espaço.


Como funciona a vossa divulgação por forma a angariarem novos atletas?
NUNO FRANCO: Actualmente a GEJUPCE não tem qualquer método de captação para novos jogadores, felizmente de ano para ano eles têm aparecido. Talvez seja a referência do próprio clube e também por este se ter dedicado, desde sempre à arte do futsal e por isso mesmo passando a ser dos mais conhecidos, a nível do Algarve, a praticar esta modalidade. Qualquer das maneiras, no que diz respeito a escalões mais baixos estamos a pensar para a próxima época elaborar um plano com vista à captação de jovens atletas, já que estamos a notar uma quebra no aparecimento de jogadores, nesses escalões.


Quais as maiores dificuldades que tens sentido para a organização do trabalho semanal? Para o sucesso de uma equipa conta muito o trabalho que se tem durante a semana de treinos.
NUNO FRANCO: Actualmente a cidade de Portimão debate-se com vários problemas ao nível de espaços para a prática do desporto. As infra-estruturas existentes não têm capacidade de resposta para todas as associações e clubes que não possuem espaços próprios e o GEJUPCE estando incluído nessa situação e sendo um clube que movimenta 120 atletas sente na pele as dificuldades para poder efectuar os seus treinos diariamente. Por exemplo, no meu caso, para fazer um trabalho completo necessitaria de 6 horas semanais, isso não só não aconteceu, porque só tínhamos 4 horas semanais, como também tínhamos que nos deslocar à Mexilhoeira Grande, tendo que fazer 15km para podermos treinar. A autarquia tem-nos apoiado e entre outras coisas, cede-nos os espaços para os treinos e jogos oficiais e o transporte para os jogos que são feitos fora da cidade de Portimão. Aproveito para agradecer, em nome do clube, todo o apoio que a Câmara Municipal de Portimão nos tem prestado ao longo destes anos, contribuindo para o crescimento do GEJUPCE (GIL EANES JUVENTUDE PORTIMONENSE CLUBE), e para o desporto em geral, dignificando cada vez mais a cidade de Portimão.


Numa sequencia de perguntas e respostas rápidas:

Qual o melhor treinador português?
NUNO FRANCO: Alípio Matos (Belenenses) e Paulo Fernandes (Sporting).


Qual o melhor treinador algarvio?
NUNO FRANCO: Rosa Coutinho (Albufeira Futsal)


Qual o melhor jogador português?
NUNO FRANCO: Ricardinho (Benfica)


Qual o melhor jogador algarvio?
NUNO FRANCO: Paulinho (Belenenses)


Qual a melhor equipa algarvia?
NUNO FRANCO: Albufeira Futsal


Existe algum jogador algarvio em condições para jogar num grande?
NUNO FRANCO: Sim existe, Paulinho (Belenenses)


Agradeço a colaboração do Nuno Franco, e desejo a toda a equipa da Gejupce, sorte para a Taça Nacional de Juniores.
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Luis Barradas

quarta-feira, 14 de abril de 2010

TAÇA NACIONAL - JUVENIS

TAÇA NACIONAL JUVENIS
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O sorteio da primeira fase da Taça Nacional de Juvenis Masculinos decorreu, esta terça-feira, no Auditório Manuel Quaresma, na sede da Federação Portuguesa de Futebol. O representante Algarvio ainda não é conhecido, estando a Gejupce e Olhos D’Água a lutarem pelo titulo, quando falta apenas 1 jornada. Os jogos terão início no próximo dia 2 de Maio.
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SORTEIO
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SÉRIE A
1 - AF Porto
2 - AF Bragança
3 - AF Braga
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SÉRIE B
1 - AF Aveiro
2 - AF Coimbra
3 - AF Viseu
4 - AF Leiria

SÉRIE C
1 - AF Castelo Branco
2 - Representante dos Açores
3 - AF Santarém
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SÉRIE D
1 - AF Évora (C. Fer. Vendas Novas)
2 - AF Setúbal (C. Rec. Feijó)
3 - AF Algarve
4 - AF Lisboa (Sporting C. P.)
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- Matriz de Jogos (três representantes) -
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1ª Jornada (02.05.2010):
1-2;
2ª Jornada (08.05.2010):
1-3;
3ª Jornada (16.05.2010):
2-3;
4ª Jornada (23.05.2010):
2-1;
5ª Jornada (30.05.2010):
3-1;
6ª Jornada (03.06.2010):
3-2.

- Matriz de Jogos (quatro representantes) -
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1ª Jornada (02.05.2010):
2-1, 3-4;
2ª Jornada (08.05.2010):
1-3, 4-2;
3ª Jornada (16.05.2010):
4-1, 3-2;
4ª Jornada (23.05.2010):
1-2, 4-3;
5ª Jornada (30.05.2010):
3-1, 2-4;
6ª Jornada (03.06.2010):
1-4, 2-3.
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Fonte: fpf

Luis Barradas

TAÇA NACIONAL - SÉNIORES FEMININOS

SORTEIO DA 1ª. FASE DA TAÇA NACIONAL
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SÉNIORES – FEMININOS


O sorteio decorreu esta terça-feira, no Auditório Manuel Quaresma, na sede da Federação Portuguesa de Futebol, com a participação de 16 equipas representantes das respectivas Associações, sendo a Bi-Campeã Algarvia PADERNENSE C. a representante Algarvia. A competição tem inicio no dia 1 de Maio de 2010.
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SORTEIO
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SÉRIE A
1 - AF Vila Real
2 - AF Bragança
3 - AF Braga
4 - AF Viana do Castelo
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SÉRIE B
1 - AF Aveiro
2 - AF Coimbra
3 - AF Porto
4 - AF Viseu
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SÉRIE C
1 - AF Santarém
2 - Representante dos Açores
3 - AF Leiria
4 - AF Castelo Branco
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SÉRIE D
1 - AF Évora (Juventude de Evora)
2 - AF Setúbal (Portugal Cultura e Recreio)
3 - AF Lisboa (S. L. Benfica)
4 - AF Algarve (PADERNENSE C.)
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- Matriz de Jogos -
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1ª Jornada (01.05.2010):
2-1, 3-4;
2ª Jornada (08.05.2010):
1-3, 4-2;
3ª Jornada (15.05.2010):
4-1, 3-2;
4ª Jornada (22.05.2010):
1-2, 4-3;
5ª Jornada (29.05.2010):
3-1, 2-4;
6ª Jornada (03.06.2010):
1-4, 2-3.
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Fonte: fpf

Luis Barradas

TAÇA DE PORTUGAL


Resultados da 1ª. Mão
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BENFICA- 2 BOTICAS- 2
INST. D. JOÃO V- 0 BELENENSES- 4
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Luis Barradas

TAÇA NACIONAL JUNIORES



Luis Barradas

terça-feira, 13 de abril de 2010

ENTREVISTA COM PEDRO GUERREIRO - TREINADOR DO SILVES


NOME: Pedro Guerreiro
CURSO TREINADOR FUTSAL: Nível II
ANOS COMO TREINADOR: 3 anos
CLUBES QUE TREINOU: Silves F.C; Padernense Clube; Silves F.C.
IDADE: 25 anos
A equipa do Silves reaparece este ano, depois de na época de 2007/2008 ter acabado o campeonato da 1ª. Divisão Distrital em 6º. Lugar. A 3 jornadas do final do campeonato consegue a subida de divisão, e na penúltima garante o título do Campeonato.
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Pedro o objectivo para a presente época foi conseguido?

PEDRO GUERREIRO: O Objectivo para a presente época, não só foi conseguido, como houve a necessidade de reajustar os objectivos inicialmente pré-estabelecidos que consistiam na construção de uma equipa competitiva capaz de expressar um futsal ao nível das exigências da competição. Perante os bons resultados e o rendimento positivo da equipa, a ambição da subida de divisão justificou o objectivo principal da presente temporada.
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Que impacto tem a vossa subida de divisão?

PEDRO GUERREIRO: O impacto passa uma pouco pelo reconhecimento do trabalho efectuado. A equipa é constituída por atletas que no ano transacto não se encontravam no activo, e outros vindos de campeonatos menos conseguidos. Assim sendo, a valorização individual e colectiva toma maiores proporções e consequentemente o impacto por este feito surge naturalmente. De qualquer modo estamos expectantes em relação ao impacto no seio do clube.
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O Silves abandonou a modalidade em 2008, ficando classificado em 6º. Lugar no campeonato principal. Que mudou dessa altura para cá, para que houvesse novo investimento na modalidade. Não seria mais expectável e uma aposta mais correcta se tivessem continuado, e adquirindo experiência, poderiam neste momento estar noutra posição?

PEDRO GUERREIRO: Silves abandonou a modalidade em 2008 por razões puramente directivas, e a verdade é que tais nunca apresentaram uma justificação clara.
Sem duvida que uma aposta na continuidade teria os seus frutos mais cedo, actualmente queremos acreditar num trabalho continuo a longo prazo e não a curto prazo.



Muitos clubes apostam na modalidade à espera de resultados imediatos e se esses objectivos não são conseguidos, fecham as portas. O que pretendo saber é se o Silves está apostado em investir no Futsal, mesmo que os objectivos de subida não sejam conseguidos?

PEDRO GUERREIRO: Não acredito em projectos cujos objectivos estabelecidos apresentem resultados imediatos. Silves apresenta um nome de relevo no Algarve, e o investimento no Futsal, na minha opinião, representa uma mais-valia para o clube. Evidentemente que uma avaliação da situação inicial de acordo com a realidade do clube facilita a projecção mais ou menos ambiciosa da equipa, que presentemente não considera a subida ao nacional um objectivo primordial competitivo.
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O Concelho de Silves aparece este ano com 3 equipas, duas delas candidatas à subida ao escalão principal (Silves e S. Bart. Messines) e curiosamente a equipa que se encontra pior classificada (Tunes) fez uma aposta na formação o que não acontece com a vossa equipa. Não é prioridade do vosso clube apostar na formação?

PEDRO GUERREIRO: A prioridade inicial do Clube e mais propriamente ao nível das modalidades de Pavilhão, consistia no arranco de uma equipa de Futsal, a qual servisse de incentivo ao aparecimento de escalões de formação. Penso que Silves F.C tem as condições indispensáveis para a aprovação da formação na modalidade. Apesar de ser uma decisão que não passa pela minha pessoa, sou defensor e aprovo referenciando a importância da prática em escalões etários mais novos.
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Que análise fazes ao campeonato da 2ª. Divisão?

PEDRO GUERREIRO: O campeonato da 2ª divisão é bastante competitivo ao contrário do que se pensa. Num campeonato em que se contabiliza os pontos perdidos, a emotividade dos jogos são uma constante. Todas as equipas ambicionam algo mais que somente um passeio pelo campeonato, tratando-se portanto de uma prova bastante competitiva, não existindo grandes diferenças ao nível das equipas.


Muita gente ainda olha para o Futsal como uma modalidade secundária, para a qual só vem o atleta sem condições de triunfar no futebol 11. Mas a realidade já não é essa, encontraste essa mentalidade no teu grupo de trabalho (nos próprios atletas e dirigentes)?

PEDRO GUERREIRO: A modalidade nos dias de hoje já ultrapassa muitas das vezes essa perspectiva, de qualquer modo, acredito que na prática esse transfere até pode ser bem conseguido ao nível da formação. Felizmente o nosso grupo de trabalho beneficia de alguns jogadores que somente fizeram formação em futsal e outros que apesar das suas formações em futebol já experienciam a modalidade há vários anos. A mentalidade da equipa é trabalhar o futsal.
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Actualmente começa a aparecer o que eu chamo de geração do Futsal, ou seja, atletas que chegam a seniores com formação no Futsal, o que não acontecia há uns anos atrás, porque só vinha para o Futsal quem não tinha sucesso no futebol 11.
Que importância tem para ti a formação do atleta, na nossa modalidade?


PEDRO GUERREIRO: A formação do atleta na modalidade de futsal tem toda a importância, na medida em que possibilita uma maior adaptabilidade às necessidades modelares da equipa, conciliando os objectivos de preparação e os objectivos competitivos de forma eficaz.


Conseguiste a subida de divisão e olhando para o campeonato deste ano, como vês este equilíbrio, a incerteza de quem vai vencer e de quem desce?

PEDRO GUERREIRO: Este equilíbrio não me surpreende, uma vez que existem cada vez mais equipas a trabalharem o futsal, jogo organizado, o que torna os campeonatos bastante competitivos e uma incerteza até ao desenlace do mesmo. O equilíbrio da competição só beneficia o rendimento dos jogadores.
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Quais as maiores dificuldades que tens sentido para a organização do trabalho semanal? Para o sucesso de uma equipa conta muito o trabalho que se tem durante a semana de treinos.

PEDRO GUERREIRO: Sem dúvida que o sucesso de uma equipa depende do trabalho realizado durante a semana, ou semanas. Quando se tem um pavilhão próprio existe a possibilidade de conciliação dos dias dos treinos de acordo com as disponibilidades das pessoas. A frequência aos treinos foi chave para o sucesso. Relativamente às minhas dificuldades sentidas prende-se um pouco pelo excesso de carga profissional e escolar mais o futsal, a organização das tarefas atempadamente torna-se fundamental para a realização de um trabalho correcto, como tal conto com a ajuda preciosa do adjunto Francisco Belchior e disponibilidade total dos jogadores em dias e horários de treino previamente estabelecidos.


Que análise fazes ao Futsal Algarvio?

PEDRO GUERREIRO: Acredito que o futsal algarvio está num bom caminho, apesar de algumas adversidades inerentes à prática desportiva. Duas equipas na 2ª divisão nacional e três equipas na 3ª divisão, mais uma que há-de subir já revelam bons indicadores do nosso Algarve. Quero acreditar que num futuro não muito próximo o número de representações algarvias em campeonatos nacionais cresça de modo exponencial.
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Existem duas divisões nos distritais, os nossos campeonatos estão bem estruturados?
Todos os anos aparecem e desaparecem equipas, isso também não é benéfico.


PEDRO GUERREIRO: Sinceramente não acho que os campeonatos estejam bem estruturados, o período competitivo torna-se curto e o transitório bastante longo. Os atletas estão muito tempo parados e ao nível da forma desportiva, dificilmente se consegue um equilíbrio das capacidades dos jogadores. O aparecimento e desaparecimento de equipas só prejudica os campeonatos em sim mesmos, e suas estruturas.
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Que apoios têm em termos de infra-estruturas, o pavilhão é do Silves, mas em termos de material, transporte e mesmo em termos de autarquia?

PEDRO GUERREIRO: Em termos de infra-estruturas, o Silves utiliza um espaço próprio com o material didáctico indispensável à modalidade. O transporte para os jogos é assegurado pelas viaturas do clube. Em relação aos apoios autárquicos não sou a melhor pessoa para responder a essa questão por desconhecimento dos apoios directos ao clube, de qualquer modo é normativo a autarquia apoiar o Desporto em geral. Saliento o apoio incondicional da gráfica zambujo, na oferta de equipamentos de jogo e acessórios, e publicidade ao emblema do clube.
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A população de Silves gosta de Futsal?

PEDRO GUERREIRO: A população de Silves revelou uma aproximação à modalidade. O sucesso da equipa levou alguns curiosos e simpatizantes, e adeptos do Silves ao pavilhão. A maior afluência registou-se nos jogos ditos “derbis”, ou “clássicos”. Não posso deixar de lembrar que um dos objectivos da modalidade é “estimular” e aproximar novas gentes à instituição. Existem pessoas em Silves que gostam de futsal.
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Quais os objectivos para o futuro?

PEDRO GUERREIRO: Os objectivos a curto prazo estão a ter o efeito necessário ao aparecimento de objectivos mais ambiciosos. De um modo generalista passa pelo desenvolvimento de um trabalho progressivo e continuo que estimule o aparecimento de escalões de formação, a prática de outras actividades de pavilhão, como forma de aproveitamento/ espectáculo no espaço desportivo. (estes são os objectivos do grupo de gestão das modalidades).
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Estamos bem representados nos campeonatos nacionais?

PEDRO GUERREIRO: Acho que estamos bem representados nos campeonatos nacionais, 5 equipas nos nacionais que passam a 6 equipas, são provas de um bom registo do futsal Algarvio que não tem muitas equipas. Uma aposta válida dos clubes ao nível do futsal, e a representação será sempre positiva.


Numa sequencia de perguntas e respostas rápidas:
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Qual o melhor treinador português?

PEDRO GUERREIRO: Paulo Fernandes.
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Qual o melhor treinador algarvio?

PEDRO GUERREIRO: Nuno Xabregas.
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Qual o melhor jogador português?

PEDRO GUERREIRO: Pedro Costa.
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Qual o melhor jogador algarvio?

PEDRO GUERREIRO: Pedro Cary.


Qual a melhor equipa algarvia?

PEDRO GUERREIRO: Albufeira Futsal.
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Existe algum jogador algarvio em condições para jogar num grande?

PEDRO GUERREIRO: Não existe.

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Obrigado grande abraço
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PEDRO GUERREIRO: Eu é que agradeço esta oportunidade. Um obrigado.

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Luis Barradas

ACTUALIZAÇÃO DO BLOG

Infelizmente não me foi possível actualizar o blog nos últimos dias.
Mas de forma a que não passe nada em claro tudo o que tem acontecido nos últimos dias irei colocando as informações mais importantes.
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Notas Importantes:

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Sto. Estêvão ao vencer no passado fim-de-semana a equipa do S. Pedro é o Campeão da 1ª. Divisão Distrital – Na próxima semana irei colocar no blog uma reportagem sobre os grandes vencedores de um dos campeonatos mais interessantes de sempre. Entrevista com Tomás Viegas, e alguns dos jogadores a não perder.

Entrevista com o treinador Pedro Guerreiro do Silves campeão da 2ª. Divisão Distrital.

Entrevista com Nuno Franco treinador da Gejupce Juniores campeão e representante do Algarve na Taça Nacional.

Luis Barradas