sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CAMPEONATO NACIONAL - 2ª. e 3ª. DIVISÃO

2ª. DIVISÃO NACIONAL

8ª. Jornada

26/11/2011


19:00 h. – ALBUFEIRA FUTSAL- 0 São João- 2


17:30 h. – ABC Nelas- 5 Vinhais- 2

17:30 h. – UPVN- 3 Covão Lobo- 7

18:00 h. – Cascais- 4 Os Torpedos- 5

18:30 h. – Amarense- 3 Quinta dos Lombos- 3

19:00 h. – CPCD- 1 Fabril Barreiro- 5
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3ª. DIVISÃO NACIONAL

7ª. Jornada

26/11/2011

17:00 h. – ATALAIA- 5 S. BART. MESSINES- 1

16:00 h. – AM Portela- 3 SONÂMBULOS- 0

17:00 h. – Rangel- 7 LOULETANO- 5

17:00 h. – AD Quinta Conde- 5 CASA BENFIA VRSA- 3


15:00 h. – Ind. Sines- 13 Évora Futsal- 0

17:00 h. – Os Indefectiveis- 4 Sassoeiros- 2

19:00 h. – Sp. Viana- 3 Baronia- 1
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CAMPEONATOS DISTRITAIS

SENIORES

6ª. Jornada

25/11/2011 – 21:00 h.CLUBE ORIENTAL PECHÃO- 2 OS BONJOANENSES- 2
Árbitros: Ruben Guerreiro / Hugo Viegas

25/11/2011 – 21:30 h.CENTRO ALTE- 3 PEDRA MOURINHA- 4
Árbitros: Pedro Cruz / Bruno Pereira

26/11/2011 – 17:00 h.BOLIQUEIME- 1 SAPALENSE- 6
Árbitros: Fernando Sousa / Bruno Pereira

26/11/2011 – 19:00 h.INTERNACIONAL ALMANCIL- 2 GEJUPCE- 8
Árbitros: Micael Oliveira / Carlos Leandro

Folga: FUZETA


JUNIORES

5ª. Jornada

26/11/2011 – 17:00 h.GEJUPCE- 4 LOULETANO- 2
Árbitros: Paulo Robalo / Bruno Lourenço

26/11/2011 – 17:00 h.ALBUFEIRA FUTSAL- 8 CASA BENFICA VRSA- 3
Árbitros: Carlos Leandro / Micael Oliveira

26/11/2011 – 21:00 h.PEDRA MOURINHA- 4 SONÂMBULOS- 6
Árbitros: Bruno Lourenço / Paulo Robalo

Folga: CENTRO ALTE


INICIADOS

4ª. Jornada

26/11/2011 – 10:00 h.TUNES- 0 LAGOS E BENFICA- 6
Árbitro: Ana Neto

26/11/2011 – 15:00 h.JOGRAIS A. ALEIXO- 3 BOLIQUEIME- 6
Árbitro: José Valério

26/11/2011 – 15:00 h.ALJEZURENSE- 3 MONCARAPACHENSE- 3
Árbitro: Ana Cardoso

26/11/2011 – 15:00 h.GEJUPCE- 6 BOAVISTA- 0
Árbitro: Bruno Lourenço

26/11/2011 – 15:00 h.ALBUFEIRA FUTSAL- 3 SONÂMBULOS- 2
Árbitro: Hugo Viegas

26/11/2011 – 15:30 h.PEDRA MOURINHA- 3 INTER-VIVOS- 5
Árbitro: Paulo Robalo


INFANTIS

3ª. Jornada

26/11/2011 – 11:30 h.SONÂMBULOS- 1 TUNES- 5
Árbitro: Micael Oliveira

27/11/2011 – 10:00 h.BOAVISTA- 6 LAGOS E BENFICA- 7
Árbitro: Ricardo Silva

27/11/2011 – 11:00 h.ALBUFEIRA FUTSAL- 2 GEJUPCE- 1
Árbitro: José Gregório

Folga: JOGRAIS A. ALEIXO


BENJAMINS

2ª. Jornada

26/11/2011 – 15:00 h.LAGOS E BENFICA- 4 BOAVISTA- 2
Árbitro: José Jesus

27/11/2011 – 10:00 h.TUNES- 3 SONÂMBULOS- 2
Árbitro: José Jesus

Folga: GEJUPCE


FUTSAL FEMININO

TORNEIO DE ABERTURA

SENIORES

2ª. Jornada

26/11/2011 – 17:00 h. UNIÃO LAGOS- 4 CENTRO ALTE- 1
Árbitro: Ana Cardoso

26/11/2011 – 17:00 h. CHE-LAGOENSE- 0 PADERNENSE- 3
Árbitro: José Valério

26/11/2011 – 19:00 h. MACHADOS- 5 MONTENEGRO- 0
Árbitro: Hugo Viegas


JUNIORES

2ª. Jornada

26/11/2011 – 17:00 h. CHECUL- OS OLHANENSES-
Árbitro: Hugo Viegas

27/11/2011 – 15:00 h. PADERNENSE- 4 GEJUPCE- 6
Árbitro: Luis Rosa

27/11/2011 – 16:00 h. CHE-LAGOENSE- 2 ALBUFEIRA FUTSAL- 4
Árbitro: Luis Pires

Folga: OS ARMACENENSES  

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

APFEUALg - mão amiga

Numa época de grandes dificuldades, não podia deixar de me solidarizar com esta iniciativa.  
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A APFEUAlg- Associação de Pós-Graduados da Faculdade de Economia da Universidade do Algarve promove, até ao próximo dia 16 de Dezembro, a iniciativa "APFEUAlg - Mão Amiga", que pretende recolher bens para doar a instituições de solidariedade social a operar na região algarvia.

A Associação conta com a vossa participação para ajudar no trabalho meritório desenvolvido por estas instituições no Algarve, num cenário onde cada vez mais famílias carenciadas procuram ajuda.
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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

ENTREVISTA A JORGE BRAZ - SELECCIONADOR NACIONAL


NOME: Jorge Braz
ANOS COMO TREINADOR: 15
CLUBE ACTUAL: Selecção Nacional
IDADE: 39


Em primeiro lugar quero agradecer a disponibilidade do Professor ao fazer esta entrevista. Pelas vezes que entrei em contacto sempre se dispôs a ajudar e acima de tudo, na divulgação e defesa do futsal. O meu muito obrigado.



Luis Barradas – Professor, como analisa (sinteticamente) o estado do Futsal nacional?

Jorge Braz – O Futsal actual atravessa alguns problemas dentro da conjectura nacional. Apesar disso, surgem cada vez mais projectos organizados e com sustentabilidade.

Luis Barradas – A realidade do Futsal, acaba por ser o reflexo do país (crise), mas não será também uma má estruturação dos projectos dos clubes?

Jorge Braz – Ambas, dado que muitos dos apoios anteriormente normais, deixaram de o ser, e alguns clubes tiveram dificuldades em adaptar-se ao novo enquadramento desportivo nacional, e também regional.

Luis Barradas – A principal competição do país, tem sido uma luta a dois, e este ano parece ser maior essa diferença, porque o Belenenses arrancou tarde e com uma equipa completamente reformulada. Não é pouco para uma competição, que se quer competitiva?

Jorge Braz – Para além do Belenenses, outros clubes com tradição e organização/estrutura no Futsal desistiram, resumindo-se, neste momento o Benfica e o Sporting a clubes com estruturas profissionais. No entanto, outros clubes com organizações e projectos sustentados, têm vindo a revelar-se importantes no panorama nacional e serão importantes no futuro desenvolvimento da modalidade.

Luis Barradas – Há muito que se fala da entrada do Futebol Clube do Porto na modalidade, não seria mais um ingrediente para o crescimento da modalidade e em especial da competição profissional? Traria maior visibilidade e atrás disso novos sponsors?

Jorge Braz – No nosso país vive-se muito o clubismo, pelo que a entrada de um clube como o Futebol Clube do Porto, traria sem dúvida, uma maior visibilidade às competições nacionais, e consequentemente sponsorização.

Luis Barradas – Uma Liga de Futsal, a exemplo do que sucede com o Futebol de 11, não seria mais proveitoso para que existisse uma maior defesa dos interesses do futsal?

Jorge Braz – O importante é estruturar e organizar a modalidade, reforçar o potencial evidente que a mesma revela. A forma, apenas terá que sustentar e consolidar esta preocupação. Existem muitas formas de atingir objectivos semelhantes.

Luis Barradas – É do conhecimento geral que o Seleccionador Nacional, visualiza muitos jogos das competições nacionais. Vislumbra um futuro risonho para o futsal nacional? Existem novos atletas que possam assegurar um futuro capaz de igualar a actual geração e anterior a esta?

Jorge Braz – Existem muitos jovens com imenso valor, sendo necessário enquadrar os melhores, proporcionar-lhes contactos competitivos exigentes. Neste momento poucas equipas juniores treinam mais do que duas vezes por semana, e a maioria das vezes em condições precárias. A formação será o futuro da modalidade! Sendo assim, torna-se importante dar qualidade, para além da necessária quantidade, aos jovens praticantes

Luis Barradas – Entrando no contexto da Selecção Nacional, temos o Europeu à porta (UEFA Futsal EURO 2012 vai decorrer entre 31 de Janeiro e 11 de Fevereiro, na Croácia), que podemos esperar desta Selecção, tendo em conta que os resultados têm sido extremamente positivos (jogos de preparação) e que em 2010, fomos Vice-Campeões Europeus (vencedora a Espanha)?

Jorge Braz – Os jogos de preparação servem para isso mesmo, para nos prepararmos. A preparação tem sido positiva, agora teremos que aplicar conteúdos, consolidando os mesmos e evoluindo cada vez mais. O que podem esperar é uma equipa organizada e acima de tudo ambiciosa, querendo sempre mais, e procurando sempre o principal objectivo de qualquer jogo, ganhar.

Luis Barradas – Que nos falta para ganharmos uma grande competição?

Jorge Braz – Temos que ver o que necessitamos de fazer quando vamos para uma competição, como nos preparamos, o nível de organização e ambição que teremos que apresentar. Temos algumas concentrações e unidades de treino para potenciar e elevar a nossa organização, pelo que essa será a nossa preocupação. Vencer competições é algo posterior, só no final de muito esforço qualitativo, é que isso pode acontecer. O vencer é a meta, mas antes, vem o processo que origina qualidade, não podemos antecipar erradamente as coisas.

Luis Barradas – Portugal tem neste momento o melhor jogador do mundo (Ricardinho – CSKA Moscovo), o que por si só não trás títulos, mas acresce responsabilidades, acredita que esta é uma motivação extra para o grupo de trabalho?

Jorge Braz – Para ganhar algo, teremos que ter a melhor SELECÇÃO/EQUIPA da Europa ou do mundo, e não apenas um jogador. E terá que ser naquele momento, naquela competição. Agora claro está, que ter o melhor e alguns dos melhores ajuda e de que maneira. Essa foi uma distinção individual merecida e demasiado evidente, já poderia ter surgido antes!

Luis Barradas – Ao longo dos anos e acredito que sempre será assim (em todas as modalidades), os seleccionadores nacionais queixam-se do pouco tempo que têm para trabalhar com os atletas? Será que o trabalho não seria facilitado se existisse um trabalho de base, começando pelas Selecções mais jovens, por exemplo – Juvenis, Juniores e sub-21 – os atletas iriam recebendo a cultura de Selecção e os padrões de jogo / as dinâmicas / etc… que cada Seleccionador solicitasse, e assim encontravam etapas que são importantes para a evolução da modalidade e neste caso específico da Selecção Nacional?

Jorge Braz – Sem dúvida. Tal como referi anteriormente, enquadrar alguns dos melhores atletas jovens em ambientes competitivos exigentes, ajudaria imenso. Agora mais importante que lamentações é darmos qualidade e adaptarmo-nos neste enquadramento. Quem se queixa constantemente, tem dificuldades em provocar evolução. Queremos sempre mais, mas temos que melhorar todos os dias, mesmo com reduzidas unidades de treino.

Luis Barradas – A estrutura organizativa das competições não estará também ultrapassada, ao não existir uma competição nacional, para por exemplo o escalão de juniores? Será que as Taças Nacionais de Juvenis e Juniores são suficientes para o próprio Seleccionador Nacional ter uma noção exacta da real valia dos novos atletas, que existem a competir por este país fora?

Jorge Braz – Melhorar a competição entre eles é importante, o futuro julgo que passará por aí. A consequência dessa maior exigência competitiva terá que ser acompanhada pela elevação e melhoria dos processos de preparação. Aparecerem competições nacionais e continuar a treinar pouco e em fracas condições, pouco irá melhorar.

Luis Barradas – Falo dos escalões de formação, mas aqui também posso dar como exemplo, o que eu chamo de “parente pobre” do futsal, os femininos. Acredito que poderia crescer não só em quantidade como em qualidade, existisse vontade de quem decide. Que futuro vê o Prof. para o futsal feminino?

Jorge Braz – Em primeiro lugar a estrutura das competições femininas é idêntica aos escalões de formação, e como referi anteriormente, tal como os escalões de formação, o feminino deverá ter enquadramentos competitivos mais exigentes. Reforço esta opinião, pelo potencial que o Futsal feminino tem. Temos atletas de muita qualidade, das melhores do mundo, elas já o provaram. Por isso, tenho dificuldades com conceitos de “parente pobre”. Temos que saber enquadrar os problemas e procurar soluções. Muitas vezes a etiologia de alguns cenários menos positivos, não é por ser feminino.
 
Luis Barradas – O Inter-Associações (Selecções Regionais), parecem inquinadas, que futuro prevê para esta competição, parece-me mais uma questão política do que decisão desportiva, que opinião tem sobre esta situação que se vive actualmente?

Jorge Braz – Os Torneios Inter-Associações têm uma importância elevadíssima no desenvolvimento da modalidade. Lamento profundamente a suspensão, dado que os verdadeiros prejudicados foram os e as atletas.

Luis Barradas – Não quero fazer comparações, porque acredito que o futsal tem condições para ser auto-suficiente, mas se existe crise, dificuldades financeiras no país, porque só as competições das selecções regionais (distritais) de futsal foram afectadas, porque no futebol de 11, continuam a existir as diversas selecções. Sente junto da FPF também esta diferença de tratamento que a grande maioria dos clubes distritais falam?

Jorge Braz – Não, foram suspensos vários Torneios Inter-Associações, também de futebol. Mais uma vez, não enquadramos a origem do problema e o porquê de várias estruturas desportivas terem decidido a não realização destas competições.
Volto a destacar, a necessidade destes Torneios e lamentar a não realização do ponto de vista desportivo.

Luis Barradas – Que trabalho faz a FPF na divulgação do futsal, junto por exemplo das escolas?

Jorge Braz – A Selecção tem sempre disponibilidade total na divulgação e promoção do Futsal. Temos realizado várias acções, durante as nossas concentrações de promoção junto dos mais jovens.

Luis Barradas – Noutros países o futsal é autónomo das Federações de Futebol, acredita que seria um caminho para o desenvolvimento da modalidade?

Jorge Braz – O enquadramento do Futsal é feito pela FIFA, UEFA e Federações de cada país, pelo que o conceito de autonomia, se o consideram importante, terá que ser dentro deste enquadramento.

Luis Barradas – Falando do Futsal Distrital, e em particular do Futsal Algarvio, que conhece da nossa realidade?

Jorge Braz – Tem vindo a diminuir o número de equipas, no entanto, têm várias equipas nos nacionais, com organização e reveladoras de qualidade. Tem todos os escalões jovens, e por exemplo, distrital de juniores femininos, o que é extremamente importante. Existe gente interessada e com competência no Algarve, tal como em termos nacionais é necessário estruturar e organizar essas competências que existem.

Luis Barradas – O Futsal Algarvio já deu 2 internacionais portugueses (Cary e Paulinho), a seu ver existem jogadores referenciados com capacidades de serem chamados aos trabalhos da selecção nacional? A meu ver até aqui neste ponto existe um entrave para que o Seleccionador tenha um conhecimento maior, o não existirem selecções regionais?

Jorge Braz – Os Torneios Inter-Associações têm como objectivo central a observação. As Associações de Futebol são uma ajuda importantíssima no trabalho que realizam com as Selecções. Ao longo dos anos, fizeram um trabalho muito bom. Neste momento, terá que ser a equipa técnica nacional, a coordenar toda a observação, nas várias competições que existem.
Neste caso, existem vários jogadores referenciados, dado o acompanhamento que fazemos de todas as competições, desde os distritais de escalões de formação e feminino, até aos nacionais, 3ª, 2ª e claro está 1ª divisão. Relembro as prestações do GEJUPCE e do Padernense nas Taças Nacionais. É normal que façamos esse acompanhamento. Já na presente época várias equipas algarvias foram observadas e existem jogadores e jogadoras de qualidade.

Luis Barradas – No ponto de vista do Seleccionador Nacional, como analisa a qualidade das equipas algarvias, que participam nos nacionais?

Jorge Braz – Já referi anteriormente, a sustentação de algumas nas competições nacionais, revelam que no Algarve também existe qualidade e organização.

Luis Barradas – Para terminar gostaria de deixar uma mensagem aos adeptos, atletas e treinadores Algarvios.

Jorge Braz – Quem pratica e desenvolve o Futsal são os clubes, são a base e as peças mais importantes de toda a estrutura. O futuro do Futsal passa pela sustentabilidade e estruturação das bases. Mais que uma mensagem de incentivo, é realçar o trabalho de qualidade que muitos clubes algarvios desenvolvem, dando claros exemplos da necessidade e merecimento de serem apoiados.
Para estas bases é que tudo tem que ser feito. É onde se joga FUTSAL!!!